Term
O RIP é um protocolo de roteamento interno, ou seja, utiliza algoritmos de roteamento IGP (Interior Gateway Protocol), que é o nível de comunicação interna ao AS (Autonomous System). Um AS é um sistema em que cada roteador conhece todos os detalhes de sua própria região e desconhece a estrutura interna de outras.
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O RIP ou Routing Information Protocol é um protocolo aberto, definido na RFC 1058, e classificado como vetor de distância. As diferenças básicas entre o RIP versão 1 e versão 2 é que o primeiro é classfull, ou seja, suporta apenas classes cheias (A, B ou C) ou subrede com a mesma máscara e troca atualizações de roteamento via broadcast. Já a versão 2 suporta CIDR (classless) e VLSM (divisão de subredes com várias máscaras de subrede), além disso, troca informações através de multicast no endereço 224.0.0.9. Ambas as versões trocam informações utilizando UDP na porta 520. |
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Resumindo, o RIP (Routing Information Protocol) foi o primeiro protocolo de roteamento padrão desenvolvido para ambientes TCP/IP. É um protocolo de roteamento dinâmico, que implementa o algoritmo vetor-distância e é caracterizado pela simplicidade e facilidade de solução de problemas. Seus pacotes são enviados em UDP.
Normalmente, os roteadores usam RIP em modo ativo e as estações (hosts) em modo passivo. Ele, geralmente, transmite a sua tabela de roteamento a cada 30 segundos. O RIP permite 15 rotas por pacote; assim, em redes grandes, são exigidos vários pacotes para enviar a tabela de encaminhamento inteira. A distância ao destino é medida pelos roteadores que se passam até chegar ao destino, permitindo passar por até 15 roteadores, tendo depois de ser reencaminhado de novo. |
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O Protocolo de Roteamento RIP versão 2
O RIP-v2 veio para melhorar diversos aspectos do RIP-v1, como suporte para autenticação, roteamento por sub-rede e outros que serão citados a seguir:
- Diferente do RIP-v1, cujos anúncios são baseados em broadcast, os anúncios do RIP-v2 são baseados em tráfego multicast. O RIP-v2 utiliza o endereço de multicast 0.0.9, sendo assim, os roteadores ligados ao RIP agem como se fossem um grupo multicast, registrado para receber os anúncios do RIP-v2. Nos casos onde parte da rede ainda utiliza o RIP-v1, é possível utilizar broadcast com roteadores RIP-v2, porém, esta deve ser uma solução temporária. O recomendado é migrar todos os roteadores para o RIP-v2 e, então, desabilitar a função de broadcast.
- Nos anúncios do RIP-v2 são enviadas informações sobre a máscara de sub-rede, logo, o RIP-v2 pode ser utilizado em redes cujas bases são subnetting, supernetting e semelhantes, pois agora, cada rede é definida pelo seu número e por sua respectiva máscara de sub-rede.
- Com o suporte para autenticação, é fornecida mais segurança e proteção contra roteadores não autorizados. No RIP-v2 pode-se implementar um mecanismo de autenticação, em que os roteadores só recebam anúncios de roteadores identificados. Pode-se configurar a autenticação definindo uma senha ou por mecanismos como MD5 (Message Digest 5). No caso da senha, ao enviar um anúncio, o roteador envia juntamente a senha de autenticação. Assim, os roteadores da rede recebem o anúncio e verificam se a senha está correta e só então, atualizam suas tabelas de roteamento com as informações recebidas.
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